Com novos números do GfK, Record surpreende, cresce 14% na média dia e se afasta do SBT.

Data da postagem:20/06/2017
Silvio Santos, Marcelo de Carvalho e Edir Macedo, donos do SBT, Record e RedeTV, emissoras que trouxeram o GfK para o Brasil (Foto montagem: TV FOCO)


Por:Vinicius Carvalho

Como já informamos, foram divulgados os primeiros números “puros” do GfK, concorrente do Ibope que foi trazido para o Brasil pelo SBT, Record e RedeTV!.

A GfK mede audiência em 15 regiões metropolitanas do Brasil desde novembro de 2015, mas os dados até hoje não eram divulgados porque estavam passando por ajustes.
Na média dia da Grande São Paulo, todos os canais cresceram no instituto alemão. No entanto, a Globo é maior ainda. Tem 12,8% mais público das 7h às 23h59 (18,5 pontos na GfK, contra 16,4 no Ibope), segundo informações da coluna Notícias da TV do jornalista Daniel Castro.
A Record passou de 6.3 para 6.9, o SBT de 6.0 para 6.5 e a Band de 2.5 para 2.8 pontos. A RedeTV! se manteve no 0.6 ponto. Essa diferença se explica no total de televisores ligados: no GfK foi de 51.2, enquanto no Ibope foi de 48.8, diferença de 4.9%.
No entanto, na média nacional, é a Record que apresentou o melhor resultado, com 14% mais audiência. Os números equivalem ao PNT, que mediu em 15 mercados, das 7h às 24h, em maio de 2017.
Números do GfK:
Globo – 18,6 (mais 7.5%)
Record – 8,0 (mais 14.5%)
SBT – 6,7 (mais 6.3%)
Band – 1,9
RedeTV! – 0,5
TV Paga – 9,5 (menos 2%)
No Ibope era bem diferente:
Globo – 17.3
Record – 7
SBT – 6,3
Band – 1,9
RedeTV! – 0,5
TV Paga – 9,7
Apesar do crescimento da Globo, Record, SBT e RedeTV! estão satisfeitas com o instituto, que é visto como mais confiável que o Ibope. Isso porque a amostragem é maior e porque há maior transparência, com as emissoras sabendo em que bairros estão instalados os medidores e quaisquer dificuldades que a empresa passa.
Além do que, com a chegada do GfK, a família Montenegro, que era muito atacada pelos executivos das diversas emissoras, foi obrigada por questões financeiras a vendê-lo para o grupo inglês Kantar, que teve de fazer ajustes em sua base de medição.
Fonte:Tv Foco

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