A história de um pioneiro da black music brasileira é narrada em “Erlon Chaves: Maestro do Veneno”, no Curta!





Mestre do suingue e referência na história da black music brasileira, Erlon Chaves teve uma incrível trajetória artística, interrompida durante a ditadura. Prodígio, começou a estudar no Conservatório Musical Carlos Gomes aos sete anos. Após se tornar um competente arranjador, pianista e cantor, foi trabalhar no rádio, compôs trilhas sonoras para o cinema e a televisão e esteve na vanguarda da soul music no Brasil, com a banda Veneno. 


Foi um dos responsáveis pelo I Festival Internacional da Canção, em 1966. Na quinta edição desse festival, em 1970, Erlon protagonizou uma performance escandalosa, com mulheres loiras no palco, e acabou levado a uma delegacia e proibido de trabalhar por 30 dias. Abalado pelo episódio, que entrou para a história da MPB como um flagrante ato de racismo, ele não se apresentou mais ao vivo até 1974, quando morreu, aos 40 anos.


Produzido com exclusividade para o Curta! com financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual pela Chá Cinematográfico, o documentário “Erlon Chaves: Maestro do Veneno” narra essa história com imagens de arquivo, depoimentos, encontros musicais e recriações sonoras. 

Estreia na Segunda da Música, 19, às 22h35,com reprises 20 de novembro, terça-feira, às 235h; 21 de novembro, quarta-feira, às 10h35; 24 de novembro, sábado, às 22h.

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